Physiotonus II - Tens/Fes 2 canais (Cód. 540)

Physiotonus II - Tens/Fes 2 canais (Cód. 540)

por WEBFISIO
na categoria Anéis Cirúrgicos
Physiotonus II - TENS FES Digital

Equipamento gerador de corrente de baixa freqüência para Eletroestimulação Funcional (FES fisioterapia) e Estimulação Nervosa Transcutânea (TENS fisioterapia), capaz de promover contrações musculares, alívio da dor aguda e tratamento da dor crônica, respectivamente.

Características técnicas:

- Equipamento digital de TENS e FES com comutação automática de voltagem (110 / 220 V).
- Pulso quadrado bifásico assimétrico.
- 02 canais independentes.
- Modos de estimulação: TENS / FES / FES RC / TENS Burst / TENS IFM.
- Controle de freqüência de 20 a 300 Hz.
- Controle de largura de pulso de 20 a 300 us.
- Controle de freqüência e largura de pulso e de OnTime (de 03 a 20 segundos) e Off Time (de 04 a 40 segundos): somente para o modo FES.
- Rise fixo de 2,5 segundos e decay fixo de 0,5 segundos para a onda do FES.
- Consumo: 18 VA (máx).
- Dimensão (L x P x A) mm: 225 x 185 x 85
- PESO KG (aprox. sem acessórios): 1,6 Kg

TENS
Efeitos Fisiológicos
- Alívio da dor
A ?Teoria das Comportas? é um modelo anatomofisiológico que concilia os fenômenos excitatórios e inibitórios, que se manifestam da mesma maneira nos níveis espinhais e supra-espinhais.
A corrente do TENS é modulada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao cérebro e são interpretadas pelo tálamo como dor. (KHAN apud CASTRO, 1998). Os eletrodos são colocados na superfície da pele, e os impulsos transmitidos de forma cutânea estimulam as fibras A beta, mielinizadas, que conduzem informações ascendentes. Assim, se a transmissão de estímulos através das fibras A for predominante, o sinal de dor conduzido pelas fibras C (também responsáveis pela condução da sensibilidade dolorosa) é inibido pelas células T, e não ascende dos tractos espinotalâmicos laterais para o tálamo. Por outro lado, se os impulsos das fibras C superarem os estímulos veiculados pelas fibras A, a dor irá prevalecer. Desse modo, a corrente, enquanto aplicada, promove uma hiper-excitação das A, com a finalidade de bloquear a transmissão das fibras C, o que explica o alívio da dor.
Já o pós-efeito está relacionado com a liberação de opióides endógenos, que são os fármacos mais importantes no tratamento da dor. São conhecidos como hormônios neuropeptídeos que originarão agentes ativos após segmentação enzimática. Pertencem a 3 famílias de opióides neuropeptídeos: as dinorfinas (liberadas na medula espinhal com freqüência de 100 a 1000 Hz), as encefalinas e as endorfinas (as 2 liberadas no SNC com freqüências de 5 a 10 Hz), sendo estas últimas importantes no mecanismo de alívio da dor.
Indicações
Dores pós-operatórias
Dores cervicais e cervicobraquialgias
Dores lombares e Ciatalgia
Dores de cabeça, face, dente e de ATM
Dores articulares, artrites, bursites, luxações e entorses
Dores musculares, contusões, miosites, tendinites, miofasciais
Dores de câncer
Dores viscerais abdominais
Dores nas costas e torácicas
Dores no coto de amputação e em membros fantasmas
Neuropatias e Neurites
Contra-indicações
Dor não diagnosticada - pode motivar uma atividade física mais vigorosa antes que uma lesão esteja recuperada ou mascarar uma doença grave;
Marcapasso (ao menos que recomendado pelo cardiologista)
Gestação - evite a aplicação durante os três primeiros meses, principalmente em regiões lombar e abdominal
Epilepsia
Sobre os olhos
Problemas Cardíacos - podem apresentar reações adversas.
AVC (não aplicar na face ou no pescoço)
Problemas Cognitivos
NÃO APLICAR!!!
Sobre o seios carotídeo: pode exacerbar reflexos vago-vagais
Pele danificada
Sobre a pele disestésica
Internamente (boca)
Preparação do cliente
1. A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
2. A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
3. Os eletrodos devem estar bem fixados ao tecido tratado
Colocação dos eletrodos
- Para evitar irritação da pele como eritema embaixo ou ao redor dos eletrodos aplique-os em locais diferentes a cada dia na área da dor
- Deve ser dada preferência às colocações de eletrodos que cubram automaticamente as regiões dolorosas.
- Métodos de colocação dos eletrodos que são mais freqüentes utilizadas na maior parte das síndromes dolorosas, tanto agudas quanto crônicas.
Unilateral: colocação em um dos lados de uma articulação, da coluna, da face, da cabeça, ou de uma extremidade. Pode ser realizada com um ou dois eletrodos.
Bilateral: os eletrodos de um ou dois canais são colocados em ambos os lados da coluna, da face, da cabeça ou das articulações. Com dois canais, um par pode ser colocado no lado oposto ou outro par, ou de forma a estimular um determinado nervo periférico em extremidades opostas. Obs: um canal pode ser utilizado para estimular o sítio de dor relacionado e o outro canal, um sítio não relacionado.
Proximal: todos os eletrodos são colocados acima do nível da lesão. Eficiente nas lesões de nervos medulares e na dor de membro fantasma.
Distal: envolve pelo menos a colocação de um eletrodo na periferia da dor referida para assegurar a percepção da parestesia através de toda a região dolorosa.
Linear: envolve a colocação dos eletrodos de forma proximal e distal, assim como em sítios referentes aos pontos gatilho ou raízes nervosas relacionadas à dor.
Alternada: envolve a colocação alternada dos canais quando se estimula de forma linear, para assegurar uma melhor distribuição da parestesia na região dolorosa.
Cruzada: ocorre quando uma estimulação com dois canais cruza a área da dor, concentrando, desta forma, a percepção da corrente na região dolorosa.
Miótomo Segmentalmente Relacionado: quando a estimulação é intolerável no local da dor, os eletrodos devem ser colocados em grupos musculares distantes, porém inervados pelos níveis medulares da região dolorosa. Sugere-se usar as formas de estimulação fortes e os trens de pulso.
Remota: os eletrodos de um ou dois canais são colocados em região segmentalmente relacionadas ou não com a área dolorosa. Um sítio remoto pode estar localizado proximal, distal ou contralateral à região de dor. Geralmente emprega-se uma estimulação forte nessas áreas.
Contralateral: quando a estimulação que envolve uma extremidade ou um dos lados do corpo não pode ser realizada (geralmente em casos de queimaduras ou hiperestesias), a estimulação do mesmo nervo de forma contralateral pode ser benéfica.
A estimulação contralateral não promoverá um alívio tão afetivo quanto o da estimulação unilateral, e deve ser usada somente como último recurso.
Sítios Não Relacionados: quando as técnicas acima descritas não se mostrarem efetivas, bons resultados podem ser conseguidos através de estimulações de regiões superficiais dos nervos mediano, ulnar e ciático; das extremidades inferior e superior da coluna; das regiões cervical alta e transcraniana.
Região Cervical Alta: pode ser feita com um ou dois canais colocando-se os eletrodos atrás da orelha e imediatamente acima do processo mastóide.
Transcraniana: estimulação com um ou dois canais nas regiões de ambas as fossas temporais. O ponto exato situa-se uma polegada anterior e superior à orelha.
Nota 1 : Estimular com intensidades reduzidas as regiões do pescoço e da boca para evitar espasmos dos músculos laríngeos e faríngeos.
Nota 2: Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo 2 mA/cm² de eletrodo
Limpeza dos Eletrodos
Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e bem secos.


FES
Indicações
Fortalecimento Muscular
Manter ou Ganhar ADM
Facilitar o Controle Motor Voluntário
Redução Temporária da Espasticidade
Facilitar o Retorno Venoso e Linfático
Para Uso como Órtese
Contra-indicações
Marcapasso
Doença Vascular Periférica, especialmente quando há a possibilidade de deslocamento de trombos
Hipertensão e hipotensão, já que a corrente pode afetar as respostas autonômicas
Áreas com excesso de tecido adiposo, já que pessoas obesas podem necessitar de níveis elevados de estímulo, o que pode levar a alterações autonômicas
Tecido neoplásico
Áreas de infecção ativa nos tecidos
Pele desvitalizada, por exemplo após radioterapia
Pacientes incapazes de compreender a natureza da intervenção ou de dar feedback sobre o tratamento
NÃO APLICAR !!!
Seio carotídeo
Região torácica: pode haver interferência na função cardíaca
Nervo frênico
Tronco, durante a gestação
Preparação do cliente
A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
Os eletrodos devem estar bem fixados na área a ser tratada
Fatores que interferem com a estimulação
Obesidade
Presença de neuropatias periféricas
Distúrbios sensoriais importantes
A aceitação do paciente
Cuidados na Aplicação
Posicionar os eletrodos procurando estimular o ponto motor e assim conseguir uma contração muscular vigorosa e sem dor
Selecionar o tipo de fibra muscular a ser trabalhada
Na contração isotônica e isocinética não estimular musculatura agonista e antagonista ao mesmo tempo
Selecionar o tempo adequado de contração e tempo total de aplicação evitando assim a fadiga muscular
Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo

Limpeza dos Eletrodos
Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e bem secos.
TREINAMENTO GRATUITO NA BIOSET. É NECESSÁRIO AGENDAMENTO COM 1 SEMANA DE ANTECEDÊNCIA.


TENS FES