SONDA PARA ENTUBAÇÃO ENDOBRONQUEAL   Tipo ROBERT SHAW – PORTEX

SONDA PARA ENTUBAÇÃO ENDOBRONQUEAL Tipo ROBERT SHAW – PORTEX

por CIRÚRGICA FERNANDES
na categoria Sondas
Descrição
Fabricado em PVC (Cloreto de Polivinila), com balonetes compatíveis, indicadores de insuflação do balão piloto e válvulas de insuflação unidirecionais com a tampa exclusiva “Valvgard”;
Linha colorida com material radiopaco incorporado ao longo de todo o seu comprimento, duplo lumem;
Conector de 15 mm já montado e tubos de extensão codificados por cores, os quais se ligam facilmente à união em “Y” da sonda;
Cateteres de aspiração e um estilete maleável.

Indicação
Cirurgia torácica, broncoespirometria, para a administração de Anestesia Endobrônquica e em outras situações em que seja necessária a entubação endobrônquica;
Entubação de brônquios principais, permite a insuflação e/ou desinsuflação seletiva, aspiração, ventilação pulmonar independente e visualização broncoscópica de cada pulmão;
Deve ser sempre utilizada de acordo com as técnicas médicas aceitas atualmente.

Instruções de uso
Preparação:
Ligue os tubos de extensão, codificados por cores e com conectores de 15 mm, a união em “Y” dos tubos: Azul – Brônquico / Transparente - Traqueal.
Insufle cada balonete, para testar a respectiva segurança;
Entubar o doente de acordo com a técnica aceita;
Após a entubação, confirme o correto posicionamento do tubo;
Insufle lentamente cada balonete com a quantidade mínima de ar necessária para efetuar uma vedação adequada. Não insufle excessivamente os balonetes;
Enrosque a tampa Valvgard no conector luer da válvula unidirecional. Nota: a tampa Valvgard ajuda na proteção contra vazamentos de ar provocados por válvulas unidirecionais contaminadas.

Ligação ao circuito anestésico ou ventilador:
Ventilação bilateral:
Ligue o conector do cateter de 15 mm ao adaptador em “Y”;
Ligue o adaptador em “Y” de 15 mm ao conector em “Y”do circuito anestésico ou ventilador;
Ventile o doente, utilizando técnica padrão.

Ventilação de Um Pulmão:
Siga o procedimento acima descrito;
Verifique a posição do tubo;
O lúmen brônquico pode ser clampado transversalmente para isolar o pulmão não dependente;
Retire o adaptador em “Y” e ligue novamente o circuito ao conector de 15 mm ou ao ventilador.

Visualização Broncoscópica/Aspiração:
Substitua a tampa oclusiva pela tampa broncoscópica laranja, na porta desejada;
Introduza o broncoscópio ou o cateter de aspiração;
Após o procedimento de visualização ou de aspiração, volte a colocar a tampa oclusiva.

Advertências
Qualquer falha na vedação da traquéia e/ou brônquios com o balonete poderá resultar em lesões graves ou morte;
Esta ocorrência foi descrita em 11% dos pacientes que receberam uma entubação traqueal. Se o mesmo estiver sendo ventilado de forma adequada e se não existir perigo eminente de aspiração de conteúdo gástrico, o problema não é emergente;
Os vazamentos no balonete poderão ser causados por:
Posicionamento incorreto do tubo endobrônquico / Tamanho incorreto do tubo;
Fugas nas válvulas de insuflação e nos sistemas dos balões piloto;
Antes da entubação, os sistemas de insuflação dos balonetes brônquicos e traqueais devem ser testados quanto ao seu funcionamento e à presença de fugas. Os vazamentos dos balonetes detectados imediatamente após a entubação, são normalmente causados por pequenos cortes nos balonetes provocados pelos dentes ou instrumentos, durante a entubação;
Quando existem vazamentos reais no balonete, poderá ser necessária uma nova entubação ou a colocação de um novo tubo endobrônquico;
A entubação com um tubo de lúmen duplo pode ser difícil; deve ser efetuada com precaução de modo a evitar a hipóxia;
Durante a anestesia, as misturas de óxido nitroso/oxigênio ou ar podem difundir-se através do balonete provocando um aumento, ou diminuição, no volume ou pressão do balonete;
Não efetue a insuflação com um volume de ar medido nem se baseie na sensação de resistência da seringa, uma vez que durante a insuflação deve ser sentida apenas uma pequena pressão;
Deve ser evitado o contato dos tubos com eletrodos de eletrocirurgia ou feixes cirúrgicos de laser, porque o PVC que os constitui poderá inflamar-se facilmente num ambiente rico em oxigênio (ex: anestesia);
A utilização de agentes anestésicos tópicos em aerossol tem sido associado à formação de pequenos orifícios nos balonetes de PVC;
A não determinação dos gases no sangue antes do início da anestesia de um pulmão e a não monitorização a intervalos regulares durante o procedimento, poderá dar origem a hipóxia ou hipercapnia;
Sempre que o doente for reposicionado durante a cirurgia, o posicionamento do Tubo deve ser verificado, por exemplo, através da insuflação/desinsuflação alternada de cada pulmão e pela visualização com o broncoscópio de fibra óptica, para garantir uma colocação adequada do tubo.



Precauções:
O tamanho do tubo, a sua introdução e remoção, devem seguir as técnicas médicas atualmente em vigor e a opinião de especialistas;
Antes da entubação e após a colocação de acessórios, certifique-se de que as tampas das extremidades estão bem colocadas na respectiva posição. As tampas laranja das extremidades são utilizadas como uma porta de acesso durante a visualização com o broncoscópio e durante a aspiração. A tampa auxilia na manutenção da PEEP;
Os balonetes dos tubos endobrônquicos e os sistemas de insuflação devem ser verificados (através de insuflação e desinsuflação lentas), antes da introdução;
Deve-se verificar a segurança da ligação ao circuito anestésico, durante e após o estabelecimento do circuito;
Os circuitos devem estar bem fixos para ajudar a evitar os esforços laterais;
Antes da remoção, deve-se retirar todo o ar dos balonetes;
Quando os balonetes estiverem insuflados, deve-se evitar o reposicionamento do tubo endobrônquico “in situ”;
Após a introdução, deve-se fixar de forma adequada o tubo endobrônquico para evitar qualquer movimento indesejável;
As seringas, torneiras e outros dispositivos utilizados durante a insuflação do balonete devem estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos e devem ser separados da válvula unidirecional, após a insuflação;
A válvula da linha de insuflação pode interferir com a nitidez das imagens de Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Certifique-se que a válvula se encontra afastada da área a ser estudada;
Não é recomendada a reesterilização (por qualquer método) do tubo endobrônquico;
Cumprir os procedimentos padrão de controle de infecção, conforme especificado pelo Center for Disease Control and Prevention (E.U.A.) ou equivalente local;
Descartável e para utilização em apenas um paciente.

Cuidados de conservação e transporte
Manter em local seco e fresco.

Apresentação
Embalada individualmente em envelope constituído de Papel Grau Cirúrgico e Filme;
Esterilizado em Óxido de Etileno.