Resgatamos levantamento comparativo das aplicações do oxigênio medicinal que possibilitou a análise (não profunda) do mercado existente para este produto, e ainda um levantamento das formas de produção de oxigênio existentes no mercado, das quais foram destacadas:
Sistema criogênico X cilindros X PSA
Hospitais e Clínicas consomem grandes volumes de oxigênio e ar medicinal.
O alto valor do frete é o principal componente no custo.
A instalação de concentradores de O2 conjugados ou não ao Ar Medicinal oferece aos hospitais a solução para redução significativa desses custos, tornados viáveis pelas vantagens econômicas da operacionalidade do Sistema PSA e a ausência desse frete.
A produção do oxigênio
O oxigênio utilizado em aplicação hospitalar pode ser adquirido na forma criogênica, gasosa através de cilindros ou gerado no local por concentradores PSA.
O Sistema Criogênico ou Gasoso
Neste sistema há uma indústria que normalmente está localizada distante do consumidor final.
O processo consiste em uma destilação fracionada.
Primeiramente o ar atmosférico é filtrado e comprimido. Em seguida é resfriado, tornando-se liquefeito. E finalmente, é realizada a destilação fracionada para separar o oxigênio do nitrogênio presente no ar.
Ao final do processo o oxigênio é fornecido no estado gasoso, em cilindros de alta pressão ou líquido, em tanques estacionários.
O Sistema PSA (Pressure Swing Adsorption)
Neste sistema o concentrador de oxigênio é instalado junto ao consumidor (on site), eliminando o frete.
Esta tecnologia permite a separação e a concentração do oxigênio presente no ar atmosférico em conformidade com o que preconiza a RDC 50 da ANVISA, atendendo todos os requisitos da Norma.
Sua eficiência energética torna essa, uma alternativa de menor custo e melhor eficiência que a criogenia para produção de oxigênio hospitalar.