Mapa Tátil

Mapa Tátil

Os mapas devem ter informações acessíveis, em especial para pessoas cegas ou de baixa-visão.

Devem combinar textos em Braille e Alto-relevo, e ainda, identificação das trilhas táteis no espaço mapeado. As trilhas e legendas, sempre em alto-relevo, devem ser construídas com cores e texturas diferentes. Por exemplo, em uma trilha composta de piso tátil direcional é muito interessante que, no mapa, se possa apresentar a representação deste trecho da trilha, com textura o mais semelhante à do piso direcional. Plásticos de uma forma geral, em especial os acrílicos, têm texturas e cores que "imitam" as texturas e cores dos pisos, trazendo facilidade de projeto e fabricação.

Os mapas devem, ainda, ser acessíveis a pessoas de baixa-visão, ou seja, devem conter informações que embora não táteis sejam de fácil leitura. Pessoas nesta condição têm pouca acuidade visual, em especial na terceira e quarta idade sofrem do desgaste natural. Novamente o contraste de cores e luminâncias é importantíssimo, bem como a tipologia utilizada, que leva em consideração a grafia sem serifas, caixa-alta, dimensões adequadas, "kerning" ajustado, etc. O mesmo se pode estrapolar para as figuras e símbolos. De forma geral, quanto mais "rebuscado" pior. O princípio deve ser prestar a informação correta com pouco ou nenhum esforço de interpretação.

Particularmente importante são os Mapas Universais. São mapas que aliam informações de todo tipo: em Braille, em Alto-relevo, Sonoras, Impressas, etc.

As tecnologias hoje disponíveis permitem obter mapas universais com telas de LCD, Sintetizadores de Voz, e outros, com baixo custo de manutenção e excelente poder direcional.

São os Mapas Para Todos !