SONDA LARINGEAL TIPO MÁSCARA – PORTEX MÁSCARA LARÍNGEA

SONDA LARINGEAL TIPO MÁSCARA – PORTEX MÁSCARA LARÍNGEA

por CIRÚRGICA FERNANDES
na categoria Sondas
Descrição
É constituída de cloreto de polivinila (PVC) só para inserção oral e incorporam as seguintes características:
• Não apresenta látex;
• Linha de enchimento do cuff integrado ao tubo;
• Volume interno da concavidade da máscara é grande e está conectado ao tubo de maneira que não são necessárias barras epiglóticas, permitindo uma visualização melhor da laringe durante endoscopia de fibra óptica e permitindo a passagem mais fácil dos instrumentos através da máscara quando necessário, ex. tubos traqueais, introdutores;
• Cuff de PVC, termo-sensível melhora o desempenho de vedação e minimiza a difusão de óxido nitroso reduzindo o aumento de pressão do cuff durante a anestesia;
• Conector de 15 mm soldado para ligação ao sistema de respiração anestésico;
• Linha azul no tubo para assegurar orientação correta da máscara;
• Uso único – reduz o perigo de contaminação e despesas de limpeza/esterilização.

Indicação
A máscara laríngea pode ser usada em qualquer paciente para controle da via aérea respiratória em que possa ser mantida com segurança a anestesia através de uma máscara facial (com a exceção de pacientes com patologia orofaríngea ou anatomia anormal);
Dificuldade (conhecida ou aparente) no controle da via aérea respiratória;
Pacientes inconscientes em risco de obstrução das vias respiratórias que precisem de respiração artificial quando a intubação endotraqueal não está disponível. O clínico deve ponderar o risco de uma aspiração pulmonar contra os benefícios de obter uma boa ventilação/oxigenação do paciente.

Contra-indicações
Pacientes com um risco crescente de regurgitação/aspiração pulmonar/estômago cheio;
Fatores cirúrgicos que ocasionem risco de aspiração pulmonar;
Pacientes com pressões de insuflação alta dos pulmões;
Fatores cirúrgicos que necessitem de pressões de insuflação alta dos pulmões;
Algumas patologias de boca e faringe;
Procedimentos cirúrgicos onde seja indicada uma máscara laríngea reforçada flexível.

Advertências
A máscara laríngea não fornece proteção absoluta contra aspiração de conteúdo gástrico;
Não pode ser usada quando for indicado a intubação traqueal;
A anestesia tem que ser de uma profundidade adequada para permitir inserção da máscara laríngea;
Existem muitas técnicas de inserção. Consulte literatura médica;
Não use a máscara laríngea para anestesia prolongada – com mais de 2 horas;
A máscara laríngea não se destina a via aérea respiratória de longo prazo na situação de emergência. A intubação traqueal deve ser feita assim que possível;
Não lubrifique o interior da máscara laríngea, pois isto pode causar aspiração de excesso de lubrificante ou oclusão do tubo;
Não use Lidocaína gel como lubrificante;
Evite movimentos de inserção múltiplos, sacudidelas ou força após sentir resistência;
Assegure-se de que a linha azul permanece sempre alinhada com o septo nasal/lábio superior indicando que a máscara está orientada corretamente;
Não encha o cuff com um volume de ar previamente definido, pois isto pode causar enchimento demasiado. Encha até que a vedação seja alcançada;
Não encha o cuff demasiadamente. Aumentar a pressão do cuff pode não melhorar a vedação e pode causar trauma aos tecidos;
Não segure ou fixe o tubo no lugar antes de encher o cuff, pois a sua profundidade de inserção será demasiado profunda. O tubo geralmente sai para fora da boca até 15 mm quando do enchimento do cuff;
Um bloco de mordedura tem que ser inserido para evitar que o paciente morda o tubo causando obstrução da via aérea respiratória. Não retire o bloco de mordedura até que a máscara laríngea seja removida;
Não use uma cânula de Guedel (orofaríngea) como um bloco de mordedura, pois impede posicionamento correto da máscara laríngea aumentando trauma e reduzindo eficiência de vedação;
Uma vez colocada corretamente, a máscara laríngea deve ser fixada à face do paciente com fita adesiva para impedir o seu movimento durante a utilização;
Não reposicione ou mova a máscara laríngea durante a utilização para impedir a estimulação da via aérea respiratória do paciente;
Uma vez que a máscara laríngea esteja ligada ao sistema de respiração anestésico, a mesma deve estar devidamente fixada para evitar a rotação da máscara e assegurar que o tubo só se dobre para baixo direcionado para o queixo e nunca para cima;
Durante a anestesia, o óxido nitroso pode difundir-se para o cuff causando um aumento da sua pressão/volume. A pressão do cuff deve ser habitualmente monitorizada e regulada;
Os pacientes não devem ser estimulados até que se recuperem espontaneamente da anestesia e o bloco de mordedura tem que permanecer colocado até que a máscara laríngea seja removida;

O esvaziamento do cuff só deve ser feito no momento de sua remoção, para evitar a entrada de secreções na via aérea respiratória e evitar espasmo laríngeo;
Deve-se evitar o contato com eletrodos de eletro-cirurgia ou raios de cirurgia laser, pois o PVC produz vapores tóxicos no ar ou inflama-se num ambiente rico em oxigênio (ex: anestesia);
Esta máscara laríngea é estéril de uso único, destruir depois da utilização. Não re-esterilize;
Não tentar intubação endotraqueal através desta máscara laríngea sem o guia broncoscópico, de forma a evitar severos traumas de laringe ou de esôfago associados à colocação sem auxílio.

Cuidados de conservação e transporte:
Manter em local seco e fresco

Apresentação
Embalada individualmente
Esterilizado em Óxido de Etileno

“PRODUTO ESTÉRIL DE USO ÚNICO”


Informações
Código Tamanho Peso DI (mm) DE (mm) Volume máximo
100.220.100 1 Até 5 kg 5,3 7,8 6 ml
100.220.150 1,5 5-10 kg 6,6 9,5 8 ml
100.220.200 2 10-20 kg 7,1 11,3 11 ml
100.220.250 2,5 20-30 kg 8,5 13,1 17 ml
100.220.300 3 30-50 kg 10,1 15,3 26 ml
100.220.400 4 50-70 kg 11,0 17,6 40 ml
100.220.500 5 Acima 70kg 12,0 19,8 55 ml